sexta-feira, 25 de julho de 2008

Oaxaca

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Chegamos na cidade do México na manhã de quarta-feira, Como tivemos que esperar em São Paulo a saída dos vistos, nossa programação aqui ficou um tanto apertada. Tem uma Ong nos dando assistência, com uma série de coisas programadas para fazermos. O pessoal do ‘Fonfo para La Paz’, estava nos esperando e sem que solbessemos já tinham comprado nossas passagens para Oaxaca, uma cidade que fica a 1 hora de vôo da Cidade do México.

Desde que cheguei ao país este está sendo o primeiro momento de tranquilidade, isso por que não fui visitar uma comunidade que fica aqui perto. Vou encontrar o Érico e o pessoal da ong depois do almoço. Estou agora num café, em frente a Igreja de Santo Domingo, uma fantástica construção do século XVI, onde testemunhei, no primeiro dia, um grupo de velhinhos dançando, ao som de uma banda local, com um gingado de dar inveja a qualquer lambadeiro por ai.

Já na primeira tarde, saímos para conhecer a cidade. Eu estava muito cansado, mas meu animo foi melhorando a cada quadra. Saímos despreocupado pelas ruas. Nossos anfitriões tinham uma reunião e nos deixou soltos. Partirmos então para nosso primeiro contato com o México.

O cansaço desapareceu quando entrei num mercado, aparentemente lembrava bastante os mercados públicos do Brasil, principalmente um que visitei em Recife o ano passado. Mas quando entrei num corredor fiquei boquiaberto com o que via. Uma confusão danada, com ruídos que não dava para identificar uma palavra, uma luz azul, que na verdade era o efeito dos raios do sol filtrados por um vitral no teto. A atmosfera de filme dos anos 50 ficava ainda mais forte devido a nuvem de fumaça que saia das dezenas de grelhas, nas barracas que vendiam carne e linguiça defumada.

Depois descobri que isso é um problema sério de saúde em Oaxaca. É o costume das pessoas, principalmente as que vivem no campo, defumar as carnes. Mas este contato direto e frequente com a fumaça tem provocado muitos problemas respiratórios e de visão.

Passamos um bom tempo ali, meio que aturdidos com o que vinhamos.
Como naquele primeiro dia na Índia, deixei de lado qualquer cançaso e mergulhei na viagem que estava de fato começando.

Um comentário:

Milla Jung disse...

Querido,
Que emoção ver vc trilhando caminhos que já percorri. Muito de mim está aí nesta praça e neste mercado. Não esqueça de tomar um mescal por mim e se tiver possibilidades vá oa Isto de Tehuantepec!
Saudades
Milla